domingo, 1 de fevereiro de 2009

Esquina


Te vejo naquela esquina agora triste,
Esquina que nos amamos, nos olhamos. Sinto lágrimas nos olhos quando a vejo, tão diferente, tão vazia, sem sentido.
ela nao sente mais o que sentíamos naquelas tardes frias,
nem mesmo os abraços e seus olhos, verdes olhos... Esses olhos.



Honor R.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Arte de amar


Se quer sentir a felicidade de amar, esqueça a tua alma, A alma é que estraga o amor. Só em deus ela pode encontrar satisfação, não noutra alma. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entreter-se com outro corpo, porque os corpos se entendem, mas as almas não.
'Manuel Bandeira'

Aqueles Olhos


Dia belo, certo para pensar, refletir, amar.
Pensar na menina de olhos azuis e sorriso sincero, tão verdadeiro como o ar e o sol, tão belo como o mar. Olhos que se escondem nas dúvidas, dúvidas que prendem e confirmam como a vida é bela. Tão bela quanto aqueles olhos. Distantes e felizes.



Honor R.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Amora


Depois da curva da estrada,
Tem um pé de araçá.
Sinto vir água nos olhos
Toda vez que passo lá,
Sinto o coração flechado,
Cercado de solidão,
Penso que deve ser doce,
A Fruta do coração.
Vou contar para o seu pai,
Que você namora,
Vou contar para a sua mãe,
Que você me ignora,
Vou pintar a minha boca
No vermelho da amora
Que nasce lá no quintal,
Da casa onde você mora.



Renato Teixeira

sábado, 17 de janeiro de 2009

Ainda penso nela


Nunca mais você ouviu falar de mim, mas eu continuei a ter você. E toda esta saudade que ficou tanto tempo já passou, e eu não te esqueci.


Enquanto chove penso nela, ainda penso nela.
Eu errei? Quis demais? Será que errei?
Por traz da chuva eu a vejo, atrás da névoa.
Sinto que posso tê-la ainda aqui pra olhar a chuva e sentir o cheiro da terra molhada,
cheiro de vida, de amor, o cheiro dela. A energia viva, seu contato vital.
Enquanto chove, eu penso nela. Penso nos seus olhos verdes.
Honor R.

Foi sem querer


A maioria das vezes fazemos coisas por impulso.
E na maioria das vezes nos prejudicamos por isso. É, não era pra acontecer desse jeito. Tentei, me arrependi, pedi perdão, abri meu coração, mas não deu.
Era tanto amor que as vezes acontecia isso, eu conseguia me perder na mais tranquila calma, na mais bela tarde de outono, sem nenhuma explicação, ou talvez sim. Seria insegurança? Egoísmo? Desconfiança? Não! Era sintomas de amor mesmo. O amor faz isso, é como uma droga forte, se tiver um tropeço fica difícil voltar como era antes. Foi isso que eu fiz, tropeçei, errei, fui egoísta e perdi a razão da minha vida, perdi a minha princesa. Juro, foi sem querer!
Honor R.